Pe. JOSÉ ARTUR FRIGGI

★ 28/06/1955 ✚ 03/02/2023 ➣ D15

ARTUR  nasceu no dia 28 de junho de 1955, no município de Nova Esperança do Sul, cresceu na localidade de Capão Grande, à época, ainda pertencente a cidade de Santiago, na região central do nosso Estado.

Filho de Clarindo Friggi e Elsa Friggi, Pe ARTUR decidiu ingressar como vocacionado já adulto ao Seminário. O homem traz em sua natureza a necessidade de viver essa relação, e sendo criado para Deus, ele encontra o pleno sentido da sua existência.

E por conta deste chamado, durante a sua formação, Padre ARTUR passou pelo Seminário Menor Sagrado Coração de Jesus, aqui em Uruguaiana e também pelo Seminário Maior Interdiocesano Imaculada Conceição, na cidade de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. Em 19 de dezembro de 1987, foi ordenado presbítero por Dom Augusto Petró, na cidade de Santiago.

Escolheu como lema para o seu ministério a frase do Evangelho de João: “Consagro-me por eles para que também eles sejam consagrados pela verdade” (Jo 17,19).

Nossa região foi presenteada com a sua presença. De 1988 a 1990 atuou como Vigário Paroquial na Paróquia São Patrício, em Itaqui, de 1991 a 2005, foi Pároco na Paróquia São João Batista, em Quaraí. Sua primeira passagem por Uruguaiana ocorreu entre os anos de 2006 a 2012 como Pároco da Paróquia São Miguel. Em Alegrete, também atuou como pároco da Paróquia Imaculada entre 2013 e 2018. Em fevereiro de 2018, Padre José Artur Friggi tomou posse como pároco da Catedral de Sant’Anna, em nossa cidade, assumindo também a função de Vigário Geral da Diocese.

Durante bom tempo de seu ministério, doou-se incansavelmente em frentes como o trabalho com a Bíblia, a Pastoral Presbiteral e a concretização de um grande sonho, a construção do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Conquistadora, em Uruguaiana.

Conhecido pelo bom humor, jamais perdia uma oportunidade de brincar com as situações do cotidiano, além de ter a arte de cozinhar como uma de suas tarefas preferidas.

Passou por tantas cidades que não poderia deixar de ser apaixonado por viajar. E por conta disso, trabalhar como padre sempre foi algo que lhe deu orgulho, se sentia realizado e grato, um exemplo de ser humano correto e apegado com a fé, zeloso e comprometido.

Para muitos que estão aqui nesta tarde, o consideravam um amigo, um irmão e por que também não um pai?

Há um trecho na Bíblia no livro de João que gostaria de ler a vocês.

“Disse lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. (João capitulo 11: versículo 25 e 26).

 A sua ausência, mesmo que recente, já nos mostra o aperto da saudade, das lembranças que sempre virão em nossos pensamentos, dos momentos vividos na companhia de todos vocês que aqui estão.

A Morte não é nada, oração de Santo Agostinho.

A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho.

Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo.

Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram.

Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.

Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos.

Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim.

Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo.

Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.

A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado.

Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas?

Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho…

Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”

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